sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

HONDA FORA DA F1!

A Honda confirmou ontem que está oficialmente fora da Fórmula 1
Motivo: A crise mundial.
"A Honda deve proteger o centro de sua atividade comercial e assegurar seu futuro, já que as difundidas incertezas nas economias ao redor do mundo continuam a crescer. Espera-se que uma recuperação leve algum tempo", disse o presidente Takeo Fukui.
"Nessas circunstâncias, a Honda tomou rápidas e conscientes medidas para reagir a essa repentina e abrangente fraqueza do mercado em todas as áreas. No reconhecimento da necessidade de aperfeiçoar a distribuição de recursos, decidimos abandonar a participação na F-1."
"Falaremos com os associados da Honda Racing F1 Team e seu fornecedor de motor Honda Racing Development sobre o futuro das duas companhias. Isso inclui oferecer a equipe à venda."___________________________________________________________________
- ''Como Max Mosley já previa há algum tempo, os altos custos estão fazendo com que a Fórmula 1 engula a si própria. Dado o cenário da crise financeira internacional, já começo a achar que a proposta de motores padronizados vai acabar passando. Talvez seja a única maneira de evitar que a categoria entre em colapso, já que forçará uma radical redução de custos''. - Capelli

Bernie Ecclestone - ''A crise na Fórmula 1 não é maior do que em outros setores. Ela está aí, mas o mundo não pára por isso. Todos estão trabalhando pela diminuição de custos'' – declara ao canal BBC. ''As equipes estão conscientes da situação e determinadas a continuar fazendo da Fórmula 1 um grande espetáculo. É um grande negócio e não vai acabar da noite pro dia''.
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Com isso Bruno Senna fica muito longe da F1. Testaria na próxima semana em Jerez.
Barrichello também.A charge, muito boa por sinal, é do Bruno Mantovani.
Por enquando, nenhuma informação das atividades da Honda na F-Indy.
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A HONDA NA F1.

A primeira vez em que um carro equipado com o propulsor japonês apareceu em um GP foi em 1964, quando Ronnie Bucknum alinhou o RA271 para o GP da Alemanha.
Na primeira fase, atuando como equipe oficial — e contando com chassis produzidos pela Lola —, a Honda venceu dois GPs, com Richie Ginther e John Surtees, mas deixou as pistas em 1968.

Depois, em 1983, a empresa decidiu fornecer apenas motores. O retorno começou através da Spirit e marcou o período de maior sucesso da marca na F-1. Até 1992, ano da segunda retirada da categoria, os bólidos movidos pelos propulsores conquistaram 69 vitórias e cinco títulos mundiais.
A terceira fase teve início em 2000, quando a Honda se uniu com a BAR. A parceria foi encerrada em 2006, ano da última vitória de um carro nipônico, com Jenson Button conquistando o GP da Hungria. A partir desse ano, a empresa ficou responsável por 100% do controle da equipe — e ainda contou com um time subsidiário, chefiado por Aguri Suzuki.

Porém, as duas últimas temporadas tiveram péssimos resultados. Em 2007, a Super Aguri chegou a ficar na frente da "matriz" por grande parte do campeonato. Em 2008, a pequena escuderia fez apenas quatro corridas antes de fechar as portas, e agora é o time principal que segue o mesmo caminho, após terminar o Mundial de Construtores na nona — e penúltima — colocação.
Texto retirado do site Grande Prêmio.

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