Acabei de ver no Tazio.
Isso é sério, muito sério.
Na íntegra o comunicado da Ferrari:
"O conselho de diretores da Ferrari SpA encontrou-se hoje, com a presidência de Luca di Montezemolo, para examinar os resultados do terceiro quarto [do ano]. O conselho examinou as propostas para mudar as regras da F-1." "Enquanto reitera seu sincero compromisso com a substancial e necessária redução de custos na F-1, o conselho expressa sua forte preocupação com os planos de padronização de motores, já que parece que tal movimento depreciaria a inteira razão de um esporte em que a Ferrari está envolvida continuamente desde 1950, uma razão baseada principalmente na competição e no desenvolvimento tecnológico." "O conselho expressou a opinião de que, se esses elementos essenciais forem diminuídos, a viabilidade de continuar no esporte terá de ser reavaliada."
A FIA respondeu:
"A FIA ofereceu três opções, uma delas é padronizar os motores e outra é que as montadoras deveriam juntar esforços para desenvolver um propulsor e fornecê-lo às equipes independentes por menos de cinco milhões de euros [cerca de R$ 13,5 milhões]".
"A FIA está feliz pelo sucesso financeiro da Ferrari e espera que isto seja mantido. Contudo, alguns times se enfrentam custos que excedem seu rendimento. Isso não é sustentável".
"Cabe às montadoras concordar com um das três propostas da FIA ou pensar em outras soluções para reduzir os custos a um nível sustentável", continuou. "Se nada acontecer, a FIA tomará quaisquer medidas para preservar um campeonato justo tanto para pilotos quanto construtores".
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GP BRASIL
Motor será vantagem de Massa, diz Rob Smedley
Engenheiro de prova de Felipe Massa, explicou que a Ferrari terá uma boa vantagem sobre a McLaren no GP Brasil.
Os dois pilotos da escuderia italiana utilizarão motores novos em Interlagos, enquanto Lewis Hamilton terá o propulsor usado na corrida de Xangai.
O líder do campeonato tinha a opção do "curinga", mas, segundo o regulamento, ele não pode ser utilizado na última prova da temporada.
"Isso nos dará mais espaço para agir", disse Smedley à publicação suíça "Motorsport Aktuell". "Basicamente, significa que nós podemos dirigir a corrida inteira com giros máximos."
A McLaren teve problema com apenas um dos seus motores durante a temporada, mas este é recente: foi com Heikki Kovalainen, no GP do Japão.
Massa e Raikkonen utilizaram o chamado "curinga" em 2008. O brasileiro o usou na Itália, enquanto o companheiro de Ferrari andou com o extra na Inglaterra.
Neste ano, o propulsor Ferrari deixou Massa e Raikkonen na mão em três corridas: na Austrália, primeiro GP da temporada com ambos os carros, na Hungria, quando o brasileiro liderava e teve um problema com três voltas para o final e em Valência com Raikkonen pelo mesmo problema de Massa.
Problemas com os motores na Hungria e em Valência.
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